segunda-feira, 11 de julho de 2011

Cultivar Marijuana

Cultivar Marijuana

 Segundo diversos historiadores, o cânhamo foi uma das primeiras plantas conhecidas e cultivadas pela humanidade. O cannabis era cultivado na Ásia já em 4500 a.C. Desde há pouco tempo as virtudes da marijuana eram desconhecidas para o público. Tanto pelas suas propriedades terapêuticas como lúdicas, e apesar do cultivo da cannabis ser alvo de sanções administrativas e penais, um número crescente de pessoas decide todos os anos CULTIVAR MARIJUANA. O seu cultivo é simples e basicamente requer, terra, sol e água, e claro, umas mãos que a cuidem.
O que é necessário para ter êxito no cultivo?
  • Informação adequada
  • Elementos imprescindíveis: sementes, terra, sol ou lâmpadas, ar e água.
  • Principalmente, ter bom olho e boas mãos
É simples ter uma colheita de qualidade mas deve-se sempre ser muito cuidadoso.
O cultivo da marijuana é uma actividade humana, e num meio super-especializado como o actual, dispomos de técnicas e de materiais precisos para obter resultados espectaculares. Mas o cultivo de marijuana é também sem duvida uma arte: um produto elaborado à mão. Cada planta é única e preciosa. Assim, finalmente, a mão do cultivador determinará o produto final, isso faz com que plantas idênticas, cultivadas em situações similares por pessoas diferentes possam ter ligeiras variações. Por tanto o papel do cultivador é essencial. De alguma maneira, a seu modo, as plantas sabem “reconhecer” quem lhes dá água, nutrientes, vasos maiores, etc…Conhecer as tuas plantas, observá-las: isto vai-te permitir conhecer qualquer anomalia e tratá-la quanto antes.
O cultivo de plantas é uma actividade enriquecedora que conecta o espírito com a natureza.
Cuida das tuas plantas e elas cuidarão de ti.  
Não desanimes se a primeira tentativa não frutifica como esperavas. Só o que tenta consegue. Os cultivadores experientes só o são porque tiveram algum fracasso de vez em quando.
As plantas são seres vivos estão sujeitas a múltiplas vicissitudes.
CULTIVAR MARIJUANA não é só um passatempo inocente e ilegal, mas também um acto de rebeldia politica em defesa da liberdade dos seres humanos. O que até há pouco era uma planta amiga de uns quantos povos, é agora uma planta cada vez mais valorizada pelo conjunto da humanidade.
Mas no mundo muitas pessoas estão presas, em certos casos condenadas a prisão perpétua, por CULTIVAR MARIJUANA. Como se compara o cultivo de uma planta milenar a assassinato, violações e outros delitos verdadeiramente terríveis…
 A Planta
O cannabis é uma planta de carácter anual que se tiver bom solo e água ergue-se entre 3 a 5 metros. É uma planta peluda e áspera ao tacto, de cor verde-escura; o seu ciclo vital oscila entre os 3 e 8 meses. Esta planta, ao contrário da maioria das plantas, tem macho e fêmea. A fêmea costuma ser densa, mais frondosa e compacta que o macho e é a que produz, tanto as cabeças com os princípios activos, como as sementes. O macho que, costuma ser mais alto, limita-se à produção de pólen para fertilizar as fêmeas. As folhas, recortadas, dispõem-se frente a frente. A planta solta um odor forte e muito penetrante, especialmente as plantas fêmea no final do seu ciclo.
Ciclo da Planta
  • Germinação: O tempo ideal é 24 h., mas podem atrasar-se uma semana ou duas sem terem perdido o seu poder de germinação
  • Desenvolvimento da planta: 2 semanas. O pequeno rebento adquire a forma de planta.
  • Etapa de crescimento ou período vegetativo: Entre 3 a 5 meses. A planta produz talos e folhas em abundância.
  • Pré-floração: De 2 a 3 semanas. A planta pára o crescimento das folhas e começam a aparecer pilosidades que formarão as cabeças.
  • Floração: De 6 a 12 semanas. A planta produz pilosidades em abundância que culminará com a formação das preciosas cabeças.
Machos e Fêmeas
Geralmente as plantas comuns têm na flor todos os órgãos sexuais, ou seja, são hermafroditas. No caso da cannabis estão separados, pelo que aparecem plantas fêmeas e plantas machos; trata-se de uma planta dioica. As sementes, em princípio, são assexuadas (isto antes de aparecerem as sementes 100% ou 99% femininas que falaremos mais tarde). Em condições normais aparecem entre 60% a 90% plantas fêmeas. Como em qualquer espécie, pela lei da sobrevivência, o número de fêmeas é superior. Mas em algumas ocasiões a planta pode mudar para um estado bissexual ou hermafrodita; e em condições anormais pode aparecer um excesso ou quase totalidade de machos.
Em condições normais quando a planta tem uns 6-8 internós (distancia que há entre cada par de folhas) a planta mostra o seu sexo, em certas ocasiões pode atrasar-se um pouco mais. Mais ou menos quando a planta tem 1 a 3 meses o sexo da planta define-se, mas pode atrasar-se um pouco.
A aparência ou o aspecto da planta pode dar-nos algumas orientações. Os machos são, normalmente, menos frondosos e mais altos, isto é para assegurar que o seu pólen chegue a todas as fêmeas. A distância internodal (distância entre cada par de folhas novo) é maior do que nas fêmeas e têm, no geral, menos folhas. As fêmeas costumam ser mais densas, a distancia internodal é menor e são mais compactas.
Bastante antes das plantas entrarem no seu correspondente ciclo de floração, entre 1 a 3 meses depois da sua germinação, é possível determinar o seu sexo prestando certa atenção ás características da planta. Na saída das ramas laterais e dos pés das folhas primárias, existe um pêlo fino, em forma de ponta de lápis: trata-se da chamada estípula. Atrás deste pêlozito, existe uma bolinha, indicador de que é macho; ou uma capsulazinha, que é o ovário, com dois pêlos brancos espreitando, que são os pistilos, indicando que é fêmea. Isto não implica que vá começar o seu ciclo de floração. Quando aparecem tais sinais na planta o seu sexo está definido.
cannabis_plant_gender_table
cannabis_sativamacho Pormenor de planta macho
As flores masculinas apresentam-se sob a forma de pequenos ramos de bolsinhas, são os estambres. Quando amadurecem e se abrem soltam um pó fininho amarelado, é o pólen. O pólen é disseminado pelo ar podendo viajar a distâncias de 30 e 40 km. O pólen actua como o esperma e fertiliza as flores fêmeas para a formação de sementes, mediante o processo de polinização. Observou-se que as fêmeas, ao serem polinizadas, gastam as suas energias na elaboração de sementes, pelo que a produção de princípios activos fica para segundo plano; se a planta produz sementes contém menos resina. Pelo que se estabeleceu o costume de tirar os machos antes que as flores fêmeas floresçam para estimular o crescimento de flores, pois a fêmea faz crescer as suas flores em busca do pólen. Á marijuana assim obtida se chamou: SINSEMILLA, sem semente (posteriormente também se lhe deu o significado da marijuana cultivada a partir da ausência de sementes, ou seja a partir de clones.
Quando retirar os machos? A marijuana é uma planta que tem altos instintos reprodutores. Há ocasiões em que pelo instinto de sobrevivência têm uma necessidade imperiosa de dispor de um macho. Ás vezes, já quando as plantas estão definidas, pouco depois de arrancar todos os machos, pode-se declarar uma planta anteriormente reconhecida como fêmea ter ficado macho. Ás vezes ocorre que toda uma rama de uma planta fêmea possa ficar macho.
Às vezes também ocorre que uma planta fêmea em fase de floração possa desenvolver alguma flor macho. Se forem muitas deve-se retirar a planta inteira. Nestes casos, a planta, quer garantir a formação de sementes. Para evitar isto, deve-se manter os machos por algum tempo; no máximo até que rebente a primeira bolinha de pólen, e isto acontece muito rápido a partir do momento em que se formam os raminhos de flores. Deve-se manter um controlo muito restrito, pois o pólen viaja muitos quilómetros e poderia polinizar a colheita de algum vizinho. Perante qualquer dúvida o mais sensato será arrancar o macho assim que se detectar a sua presença, pois este tem poucos princípios activos.
 Características
As plantas são seres vivos e devem ser tratadas como tal. A marijuana é muito sensível ao stress e como tal, não convém stressála. É conveniente dar-lhe um tratamento regular e contínuo, sem desajustes. São muito susceptíveis ao meio em que se encontram, podendo por isso adaptar-se a diversas condições e climatologias, que vão desde as altas montanhas do Nepal até zonas subtropicais. Um meio desfavorável jogará contra ela, todas as boas condições optimizarão o desenvolvimento e a produção.  
REGRA DE OURO
Uma regra de ouro é não fazer NUNCA nenhuma loucura. Qualquer imprudência quanto a regos, controlo de PH, doseamento de abonos e outros produtos pode ter consequências negativas sobre a planta.

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